Um novo golpe parece estar ganhando força no país. Criminosos estão usando nomes de empresas, especialmente escritórios de advocacia, para extorquir pessoas pelo Whatsapp.
São 49 os casos do golpe do pix confirmados pela secretaria de segurança pública de São Paulo. Nas investigações, foram identificados desvios de mais de R$650 mil reais.
Os crimes foram identificados pela polícia civil em Mococa, na região de Ribeirão Preto, no interior Paulista. Os criminosos atuam da seguinte maneira: eles usam nomes, logotipos, identidade visual e até assinaturas de empresas, escritórios de advocacia, bancos ou instituições públicas.
Para dar ainda mais credibilidade à abordagem, eles usam informações que deveriam ser sigilosas, como dados pessoais e bancários. Os golpistas aproveitam a vulnerabilidade das vítimas para pedir transferências via pix, além de outros tipos de pagamentos e senhas de acesso.
Na troca de mensagens com uma vítima, os criminosos se identificam como uma secretária do escritório, detalham um processo e chegam a enviar um documento falso, com o carimbo do Tribunal de Justiça.