O excesso de chuvas e a presença de recipientes em locais descobertos são fatores determinantes para o aumento de risco de dengue em Limeira. Atualmente, o índice de infestação predial do município é de 1,6, o que configura situação de alerta, conforme os parâmetros do Ministério da Saúde.
O índice consta de levantamento realizado em janeiro, e divulgado agora, pela divisão de Controle de Zoonoses – departamento da prefeitura responsável pelo controle do Aedes Aegypti. A pesquisa envolveu 4.839 imóveis na cidade.
De acordo com o Ministério da Saúde, índices abaixo de 1 indicam cenário “satisfatório” para a dengue. Entre 1 a 3,9, a situação é classificada como “alerta”, enquanto números superiores a 3,9 configuram quadro de “risco” para os casos de dengue.
Em outubro do ano passado, o mesmo levantamento apontou índice de 0,7. No entanto, no comparativo com o mesmo período dos dois últimos anos, o cenário manteve-se estável. Tanto em janeiro de 2022, quanto em janeiro de 2001, o estudo apurou índices idênticos, de 1,6.
78,3% dos 1.553 recipientes encontrados nos imóveis eram propensos à formação de criadouros. Por outro lado, 68,4% desses objetos eram móveis, como garrafas e vasos, e poderiam ser guardados em locais cobertos.
Recomendações
Há, no momento, 19 casos confirmados de dengue na cidade e outros 222 em investigação. Dentre as recomendações para prevenir a incidência da doença, reforça-se a importância de vistoriar e eliminar potenciais criadouros do mosquito nas residências.
Pelo menos, uma vez por semana; descartar todo material ou objeto que não esteja em uso e que possa acumular água; e guardar em local seco e coberto, utensílios que possam reter a água da chuva.