Seleção Brasileira volta a campo nesta terça-feira, cinco e meia da tarde no horário de Brasília, para o segundo jogo sob o comando de Dorival Júnior. Depois de bater a Inglaterra no lendário estádio de Wembley, no fim de semana, o time encara a Espanha, em novo amistoso, também na casa do adversário, no Santiago Bernabéu, campo do Real Madrid. Dorival pode repetir a escalação. Ou não. Na véspera do confronto, ele disse ter em mente mais de uma formação e que vai levar em conta a opinião dos médicos, até para evitar lesões, por conta do prazo curto entre os dois amistosos, e definir os 11 titulares horas antes do jogo. O treinador, porém, adiantou que o garoto Endrick, de 17 anos, autor do gol da vitória sobre a Inglaterra, que será jogador do Real Madrid a partir do meio do ano e que foi capa de vários jornais pelo que fez no fim de semana, começará no banco. A partida ainda deve ser marcada por ações contra o racismo, que tem sido um problema grave na Espanha, com ataques contra o brasileiro Vini Júnior, do Real Madrid e da Seleção Brasileira. Uma das atrações do amistoso entre Brasil e Espanha, mas fora de campo, ficará por conta da presença de Carlo Ancelotti, técnico do Real Madrid, que era o sonho da CBF para comandar a Seleção e que estará no Santiago Bernabéu para acompanhar a partida.
Taxa de analfabetos diminui no Brasil
A taxa de analfabetos diminuiu no Brasil. De acordo com dados da Pnad Contínua – educação, do IBGE, 5,4% das pessoas com 15 anos ou mais eram analfabetas, em 2023. Em comparação com 2022, a taxa caiu 0,2 ponto percentual, o que equivale a uma redução de cerca de 232 mil analfabetos da população brasileira. Quando a comparação é com 2016, o recuo chega a 1,3%. Ainda assim, são 9 milhões e trezentas mil pessoas, atualmente, que não leem nem escrevem. 55 em cada 100 dessas pessoas, num total de mais de 5 milhões de analfabetos, são moradores da região Nordeste. Logo atrás, aparece o Sudeste, com mais de 2 milhões dos analfabetos do país – cerca de 23%. Recorte por idade mostra que, quanto mais velho o grupo populacional, maior a proporção de pessoas que não sabem ler e nem escrever. No ano passado, eram 5,2 milhões de cidadãos com 60 anos ou mais que eram analfabetos, o que equivale a uma taxa de analfabetismo de 15,4% para esse grupo etário. Por outro lado, a menor taxa é observada entre os jovens de 15 ou mais, com 5,4%, o que indica que as gerações mais novas estão tendo maior acesso à educação e sendo alfabetizadas ainda enquanto crianças.
Cresce o número de endividados no Brasil
Cresce o número de brasileiros endividados. Mais de 66 milhões de pessoas estavam com o nome sujo em fevereiro, indica pesquisa do SPC Brasil em parceria com a CNDL, entidade que reúne os lojistas. Alta de 2,8 por cento na comparação com o mesmo período do ano passado. Quer dizer que quatro, de cada 10 brasileiros, tinham alguma dívida. O valor médio que cada pessoa que está no vermelho deve é de quatro mil 399 reais. A maior parte dos endividados, 64 por cento, tem débitos com os bancos. Chama a atenção, também, o atraso nas contas de serviços básicos, casos de água e luz, o terceiro tipo de dívida mais comum e que responde por 11 por cento dos débitos não pagos. Os responsáveis pelo estudo avaliam os números como preocupantes. Com uma grande parcela da população no vermelho, dívidas que superam a renda, inflação maior que o reajuste dos salários e um cenário macroeconômico indica que, pelo menos no curto prazo, a inadimplência deve seguir alta.